Atividades de Aprendizagem

 

2.1 TRANSFORMAÇÕES LINEARES
2.2 NÚCLEO E IMAGEM DE UMA TRANSFORMAÇÃO LINEAR
2.3 MATRIZ DE UMA TRANSFORMAÇÃO LINEAR
2.4 TRANSFORMAÇÕES LINEARES PLANAS

 

1) Podemos entender transformações lineares como um tipo "apropriado" de funções entre espaços vetoriais, pois, como em um espaço vetorial são definidas duas operações, são de interesse as funções que preservam essas operações. Retome a definição de transformação linear e procure observar nela esse sentido.

Use na resolução dos itens abaixo, a linguagem simbólica da Matemática.

Considere a função f : R2 ® R3, com f (x, y) = (xy, 2x, y)

1.1) Calcule a imagem, por  f, dos vetores u = (– 1, 2) e v = (1, 3) e a soma dessas imagens;

1.2) Calcule a imagem, por  f, da soma dos vetores u e v;

1.3) Calcule a imagem, por  f, do vetor u multiplicado por 3;

1.4) Multiplique a imagem de u por 3;

1.5) Para os vetores e escalar dados nos exercícios acima, as operações de soma e o produto por escalar são preservadas pela função  f ? Por quê?

1.6) O que fizemos acima pode ser aceito com a prova de que  f é linear? Se não, faça a prova;

1.7) Escreva o conjunto Dom(f ), domínio de  f;

1.8) Escreva o conjunto CDom(f ), contra-domínio de  f;

1.9) Qual dos vetores r = (5, 6, – 2) e s = (3, – 4, 6) está no conjunto Im(f ), imagem de  f ? Justifique;

1.10) Escreva o vetor que define as imagens, por f, como uma combinação linear de coeficientes x e y;

1.11) Escreva, a partir da combinação linear acima, um conjunto gerador do subespaço Im(f );

1.12) A partir do conjunto gerador da imagem, obtenha uma base para o subespaço Im(f ) e dê a dimensão desse subespaço;

1.13) Escreva o conjunto Im(f );

1.14) Verifique quais dos vetores p = (2, 5) e q = (0, 0) estão no conjunto Nu(f ), núcleo de f;

1.15) Escreva o subespaço Nu(f ), uma de suas bases e a sua dimensão;

1.16) Verifique a propriedade das dimensões: dimNu(f ) + dimIm(f ) = dimDom(f );

1.17) Faça uma representação geométrica dos espaços domínio e contra-domínio da transformação f e, sobre eles, dos subespaços núcleo e imagem da f;

1.18) A matriz ou , canônica de f, atua através do produto dela pelo vetor das coordenadas, em relação à base canônica, dos vetores do domínio, da mesma forma que a lei de  f. Isso ocorre pois o produto descrito fornece o vetor das coordenadas das imagens desses vetores, também em relação à base canônica, do contra-domínio. Confirme isso, escrevendo a matriz canônica de f e calculando, com ela,  f (2, 3). Depois, confronte o resultado com o que se obtém aplicando a lei.

 

2) Para que possamos assegurar-nos da linearidade de uma função vetorial, precisamos ter bem presente a definição de função linear. Lembre que, em 2.1.16, a propriedade 1 das transformações lineares pode identificar rapidamente a não linearidade de alguns casos.

Vamos aplicar esses conceitos para reconhecer se as funções abaixo são ou não lineares. Para as que não são lineares, dê um contra-exemplo como justificativa. Para as lineares, faça a prova da linearidade, determine os subespaços imagem e núcleo, escreva uma base para cada um deles e dê as suas dimensões.

2. 1) ;

2. 2) ;

2. 3) ;

2. 4) ;

2. 5) ;

2. 6) ;

 

3) Seja definida por . Prove que L é linear e encontre uma base para os subespaços Nu(L) e Im(L). Confirme, depois, a propriedade das dimensões:

dim Nu(L) + dim Im(L) = dim Dom(L).

 

4) Na propriedade 2 das transformações lineares, vimos que uma função linear está completamente definida se conhecemos como ela atua nos vetores de uma base do espaço domínio. Retome essa propriedade para fundamentar a resolução dos exercícios que seguem.

4.1) Considere as bases do R2, A = {(1, 0), (0, 1)} e B = {(– 1, 1), (1, – 2)}, e a função f tal que:

f (1, 0) = (1, – 2),          f (0, 1) = (1, 1),          f (– 1, 1) = (0, 3)      e     f (1, – 2) = (– 1, – 4).

4.1.1) Calcule a imagem, por f, do vetor v = (2, – 5) de dois modos: primeiro, utilizando as imagens dos vetores da base A e, depois, utilizando as imagens dos vetores da base B;

4.1.2) Determine, também pelos dois modos sugeridos acima, a lei de f, ou seja, f (x, y).

4.2) Sendo T: P 2 ® P 3, uma função linear e T(1) = 1, T(t) = t2 e T(t2) = t3 + t, obtenha

4.2.1) T(2t2 – 5t + 3);

4.2.2) T(at2 + bt + c).

 

5) Challenge. Find a linear transformation T: R3 ® R3 such that range of T is {(x, y, z); 2xy + z = 0}.

 

6) No tópico 2.3 estabelecemos como uma transformação linear T: V® W pode ser expressa, de modo único, por uma matriz , em relação às bases a e b , de V e de W, respectivamente. Vimos que cada coluna j de corresponde às coordenadas da imagem do j-ésimo vetor da base a , de V, em relação à base b , de W. A partir disso e do nosso material de aula, vamos obter as correspondentes matrizes das transformações abaixo, em relação às bases dadas.

6.1) Obter a matriz ou , em relação às bases canônicas de R2 e R3, de T1(x, y) = (x, 0, xy);

6.2) Ainda para T1 dada acima, obter a matriz , em relação às bases A = {(1, – 1), (1, 1)} de R2 e B = {(1, 0 –1), (1, 1, 2), (– 1, 1, 1)} de R3.

 

7) Observe, em 6, que as matrizes não são as mesmas, mas têm a mesma finalidade: fornecer as coordenadas da imagem, em relação à base do espaço contra-domínio, de um vetor qualquer do domínio, através do produto da matriz da transformação pelas coordenadas desse vetor em relação à base do espaço domínio. O esquema abaixo expressa o que se obtém, e de que modo se obtém, usando a lei ou uma correspondente matriz da lei.

Considere a função linear f : V® W e a e b bases de V e de W, respectivamente.

f

v

wpe4.gif (880 bytes) f (v)

e

wpe6.gif (880 bytes)

Para T1 definida em 6 e v = (1, – 3) calcule T1(v) usando:

7.1) a lei de T1;

7.2) a matriz ;

7.3) a matriz , sendo A e B as bases dadas em 6.

 

8) Seja T: P3 ® R4 definida por

8.1) Mostre que T é uma transformação linear;

8.2) Determine a matriz de T, relativa às bases canônicas de P3 e de R4.

 

9) Sejam a = {e1, e2, e3} a base canônica para o R3, b = {b1, b2, b3} uma base para o espaço vetorial V e T:R3® V uma transformação linear que satisfaz T(x1, x2, x3) = (x3x2)b1 – (x1 + x3)b2 + (x1x2)b3

9.1) Calcule as imagens T(e1), T(e2) e T(e3) dos vetores e1, e2 e e3, respectivamente;

9.2) Escreva [T(e1)]b , [T(e2)]b e [T(e3)]b , ou seja, as coordenadas das imagens calculadas no item 9.1, em relação à base b ;

9.3) Determine a matriz de T relativa às bases a e b .

 

10) A transformação linear plana que produz uma rotação de ângulo q nos vetores em que é aplicada, pode ser representada pela matriz .

10.1) Escreva as matrizes de rotação [Rq1] e [Rq2], onde q1 é o ângulo de 60º no sentido anti-horário e q2 é o ângulo de 60º no sentido horário;

10.2) Seja v = (– 2, 3). Calcule w1, imagem de v pela transformação Rq1 e w2, imagem de v pela transformação Rq2.

10.3) Represente, num mesmo plano, v, w1 e w2.

 

11) Considere o ponto A(1, 2). Sabe-se que o vetor OA, onde O é a origem do sistema cartesiano, e o vetor OB definem um paralelogramo. O vetor OB é obtido através de uma dilatação do vetor OA, no sentido do mesmo, de fator 3/2, seguida por uma rotação de rad no sentido horário.

Calcule a área, aproximada, do paralelogramo definido.

 

12) Os pontos A(1, 1), B(1, 4), C(5, 4) e D(5, 1) são vértices de um retângulo situado no primeiro quadrante.

12.1) Encontre os vértices do quadrilátero A1B1C1D1, obtido quando o retângulo ABCD sofre uma contração de fator 2 ao longo do eixo Ox. Exiba a matriz da transformação .

12.2) Obtenha o quadrilátero A2B2C2D2, através da reflexão de A1B1C1D1 em relação à bissetriz dos quadrantes pares. Exiba a matriz da transformação .

12.3) Através de um cisalhamento de fator – 3 ao longo do eixo das ordenadas aplicado ao quadrilátero A2B2C2D2, obtenha A3B3C3D3. Novamente, exiba a matriz que representa essa transformação.

12.4) Represente os quatro quadriláteros no mesmo sistema cartesiano.

12.5) Encontre a matriz [T] que representa a seqüência de transformações aplicadas. Utilize [T] para obter A3B3C3D3 a partir de ABCD.

 

13) Let ABCD be a rectangle whit A(– 4, 6) and B(– 1, 6). The diagonals and have the intersection in P(– 5/2, 4). Let T be the linear transformation that represents a shear along the x-axis with factor – 3 follow by a reflection about the line y = x. Draw the ABCD rectangle.

Write the 2x2 matrix representation of the given linear transformation and draw a sketch of the region obtained when the transformation is applied to the given rectangle.

 

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